Sobre Érika Titan | O que acontece em Belém

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ERIKA TITAN


Ela é assim


Por Ana Carolina Proença



Conheço a Érika desde o início deste século.


Parece muito tempo, e é, pelo menos em se tratando de amizade, onde tudo parece ser descartável.

Eu editava o caderno TOP, encadernado pelo Diário do Pará. Ela era repórter fotográfico do site da Assembleia Paraense.
Usava uma das primeiras câmeras digitais, uma Mavica, da Sony. Aliás, era uma das únicas profissionais que a usavam. Não havia muitos recursos, mas salvava as fotos num disquete e ficava com a memória livre, para as centenas de fotos que ela tirava por dia, por noite. Não havia hora para fotografar. Toda hora era hora. Era uma trabalheira sem fim!


Era o início do fim do uso das máquinas analógicas. Naquela época, a Érika já se diferenciava da maioria dos profissionais, justamente por ser uma das exceções que possuía e trabalhava com uma digital, apesar de também ser craque no manejo de uma analógica. Isso fazia toda a diferença, principalmente, para os jornais, para os editores, que aguardavam por uma entrega mais rápida das fotos. E ela os abastecia com suas fotografias diferenciadas.


Rapidinho, os trabalhos da Érika ultrapassaram os limites do site da AP e começaram a ilustrar as principais colunas dos jornais, revistas – entre elas a revista TOP – e agências da época. E ela sempre teve olho clínico, para escolher quem fotografar. Lembro que eu queria caras novas, frescas e bonitas nas páginas do TOP. Novos rostos em fotos espontâneas.


Logo depois, em 2002, ainda no auge das micaretas, passou a assinar as fotos em uma coluna social, em O Liberal, que mostrava todos os colunáveis na avenida. Lógico que ela tirou a brincadeira de letra. A sua estreia no jornal Diário do Pará, onde permanece, foi em 2006, com uma coluna que leva o seu nome, assinando texto e fotos de eventos e festas mais badaladas da capital paraense.


Nesses anos todos, a Érika se formou em Jornalismo e em de Gestão de Empresas, casou com o Gustavo e ganhou a Bebela. Por conta dos compromissos familiares e profissionais, os nossos encontros passaram a ser mais em eventos sociais, empresariais ou em festas, sempre com a sua câmera, seguida por dezenas de colunáveis, ávidas por um flash. Ela arrasa com sua competência e carisma.